Célula-tronco ou célula mãe é uma célula indiferenciada, capaz de se transformar em todos os tipos de células que formam os diferentes tecidos do corpo humano. Por isso, elas são capazes também de regenerar órgãos e tecidos lesionados, promovendo a recuperação dos mesmos. Este tipo de tratamento chama-se TERAPIA CELULAR.
As células-tronco podem ser usadas para recuperar doenças derivadas do sangue, tais como Leucemias e demais anemias. Outras doenças estão em fase de pesquisa, algumas em fase III (em humanos) e apresentando resultados surpreendentes, como: Diabetes tipo I (Dr. Voltarelli, USP - Ribeirão Preto), Cirrose (Dr. Ricardo Ribeiro, FIOCRUZ), Insuficiência Cardíaca, Infarto e Chagas (Ministério da Saúde c/ coordenação do InCOR), Esclerose Múltipla (Dra. Mayanna Zatz, USP), Traumatismo de Medula (Departamento de Ortopedia - Unicamp), Alzheimer e Parkinson (Dr. Jaderson A. Costa, PUC-RS), entre outras.
As células-tronco do sangue do cordão umbilical têm o menor custo benefício entre as outras fontes de células-tronco (dez vezes menos que a coleta da célula-tronco do adulto); sua coleta não é invasiva, isto é, não afeta o bebê ou a mãe, e tem DISPONIBILIDADE IMEDIATA, como grande fator de vantagem, pois se houver necessidade de um transplante não dependerá de se localizar um doador compatível. É sabido que as células-tronco do sangue do cordão umbilical tem uma atividade 8 vezes maior que as células-tronco do adulto retiradas da medula óssea.
O uso das células-tronco vem desde 1968, quando começou a se falar de transplante de medula. Este nada mais é que um transplante de células-tronco do adulto, isto é, retiradas da medula óssea de alguém sadio para uso de algum paciente compatível. Devido à dificuldade de compatibilidade (são necessárias 1.000.000 de amostras para se achar uma compatível), este procedimento se torna difícil e demorado. As células-tronco do sangue do cordão umbilical começaram a ser usadas em 1988 na França e devido a sua facilidade de obtenção, disponibilidade imediata e maior facilidade para compatibilidade fazem dela hoje a principal fonte de células-tronco em uso. Para que alguém da população em geral ache um cordão compatível, bastam 12.000 amostras.
Pesquisas mostram que materiais biológicos, como as células-tronco, quando armazenadas a uma temperatura de -133ºC, tem uma pausa em seu metabolismo (metabolismo zero), podendo ser reativadas após tempo indefinido, para o uso. Na CRYOGENE as células-tronco, são armazenadas em nitrogênio líquido, e devido a isto mantidas a uma temperatura constante de -196º C, o que dá uma margem de segurança de 63º C. Podemos concluir então que estas células duram eternamente. O banco mais antigo de criogenia que existe, é o de esperma e já tem 21 anos, com o material em perfeitas condições. Para sangue, o mais antigo é o de NYC, com 18 anos.
A ANVISA, órgão que regulamenta os bancos de sangue, proíbe a coleta do sangue do cordão para gravidez inferior a 31 semanas, pois a quantidade de sangue coletada pode ser insuficiente para uso, porém existem algumas ressalvas e até mesmo indicações de coleta para estes casos, e todos podem e devem ser analisados individualmente.
Cada sangue de cordão que chega a CRYOGENE para ser processado e estocado recebe um número de identificação único, que é anexado a bolsa de transferência e a bolsa criogênica. Esta identificação é dupla, em etiqueta metálica com código de barras e em escrita manual com caneta criogênica para resistir ao congelamento.
Sim. Cada filho tem um perfil genético único e a probabilidade de irmãos serem perfeitamente compatíveis é de 1 para 4, OU SEJA, 25%. Isto inclui também os consangüíneos, como pais (50%) e avós (7,5%). A chance de estas células serem utilizadas com sucesso em pessoas de sua família são muito maiores (70%) do que as de um doador sem nenhum parentesco.
Se isto acontecer um dia... as células-tronco armazenadas na CRYOGENE serão transferidas para outro banco de sangue de células-tronco autólogo, que continuará mantendo-as em perfeitas condições, pois os contêineres, permitem uma lacração e transporte, sem qualquer dano às células-tronco lá armazenadas. Este processo está explicito no contrato.
Também previsto em contrato, após dois anos sem pagamento de manutenção, e sem condição de localizar os responsáveis pela amostra, este sangue será desprezado.
Não há risco de variação abrupta de temperatura. Todo o armazenamento é feito para garantir total estabilidade da temperatura. O material fica armazenado sob uma faixa de temperatura de segurança. O sistema da CRYOGENE é preparado para que a reposição de nitrogênio seja feita continuamente sem que haja variação de temperatura.
O sistema responsável pelo abastecimento de Nitrogênio Líquido é automático. Dados como temperatura, nível de nitrogênio líquido, teor de oxigênio ambiental da sala entre outros, são monitorados 24 horas por dia, 7 dias por semana e registrados.
Os tanques de armazenamento do material ficam em um circuito fechado, conectado a um sistema e a um reservatório externo de nitrogênio. Quando o tanque atinge o limite de segurança, um controle automático faz com que sejam acionadas e ocorra o abastecimento.
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