Avanços na regeneração cardíaca e transplante de órgãos graças à criogenia

28 outubro 2024

 

Pesquisadores da Harvard Medical School e do Massachusetts General Hospital estão avançando em estudos sobre regeneração cardíaca e preservação de órgãos para transplantes. O foco inicial está no uso de cardiomiócitos derivados de células-tronco pluripotentes humanas (hPSC-CMs) para reparar tecidos cardíacos danificados.

Um dos principais desafios é que essas células, apesar de sobreviverem ao processo de congelamento, frequentemente causam arritmias após o transplante. Para enfrentar essa limitação, os pesquisadores começaram a explorar técnicas baseadas em processos naturais, como os mecanismos de preservação de rãs tolerantes ao congelamento.

Novas abordagens para transplantes de coração

Em colaboração com outros laboratórios, os cientistas estão desenvolvendo novas abordagens de criopreservação que permitem manter corações fora do corpo a temperaturas normais. Isso possibilita o monitoramento de arritmias em tempo real, melhorando as perspectivas de sucesso para futuros transplantes.

Melhorando a viabilidade dos órgãos

Os estudos também buscam aprimorar a viabilidade dos órgãos transplantáveis, que muitas vezes são descartados devido ao curto período de viabilidade fora do corpo. Um dos focos principais é o desenvolvimento de técnicas para melhorar a maturação das células cardíacas antes do transplante, utilizando métodos como estimulação elétrica e edição genética.

Inspirando-se na natureza para inovações

Pesquisas inspiradas na biologia de animais que sobrevivem ao congelamento estão sendo aplicadas em novos protocolos de preservação de tecidos, trazendo avanços significativos. Essas inovações podem transformar a área de criopreservação e transplante.

O futuro da criopreservação e transplantes

Com o potencial de aumentar a duração de preservação de órgãos humanos e a eficácia de terapias com células-tronco, essas pesquisas estão moldando um futuro promissor na medicina regenerativa. A colaboração interdisciplinar é fundamental, e os pesquisadores incentivam futuros cientistas a manterem a curiosidade e o compromisso com a pesquisa.

 

Para saber mais sobre essa pesquisa, leia a matéria original no site da Cryogenic Society of America clicando aqui.